Outro dia estava conversando com algumas pessoas a respeito das
confusões entre família e fiquei refletindo sobre algumas coisas
interessantes:
Toda família tem problema, tem um encrenqueiro, um apaziguador e
alguém pra dar opinião para alguma coisa. Toda família tem uma
história não contada, um fato marcante e um jeito todo peculiar de
se relacionar.
Sempre achamos que a família do vizinho é mais legal que a nossa,
até começarmos a conviver mais com ela e vemos o quanto a nossa,
apesar dos problemas, é mais gostosa de participar.
E toda família passa por alguma crise. Algumas mais longas outras
mais curtas, mas passa. Sempre tem uma briga, uma encrenca, onde uma
parte da família fica para um lado, e a outra, para outro. O mais
interessante é que as vezes, coisas pequenas, pessoas da mesma
família podem ficar muito tempo, até anos, sem se falar.
Realidade, muitas vezes muito triste, pois as pessoas alimentam
mágoa, rancor e vivem separadas. E pior, a situação serve de
exemplo negativo para crianças. O estranho é que se você for ouvir
a versão de cada lado, você vai perceber que cada um tem uma razão
totalmente compreensível. E aí? O que fazer?
Acredito que a maior dificuldade envolvida nestas situações é o
orgulho e dificuldade de abrir mão da “razão” que cultivam em
favor da proximidade e boa convivência. Pagam um preço alto para
viver em “pé de guerra”, incrementada por comentários,
fofoquinhas e agressões veladas.
Isso é família? Não deveria ser, mas acontece.
Buscar a conciliação, a harmonia é válido e é um crescimento. É
válido abandonar a crítica, o julgamento, a “razão”. Como
diria um amigo meu: “o que você prefere: ter razão ou ser
feliz?”.
A escolha é sua.
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