quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Confusões em Família


Outro dia estava conversando com algumas pessoas a respeito das confusões entre família e fiquei refletindo sobre algumas coisas interessantes:
Toda família tem problema, tem um encrenqueiro, um apaziguador e alguém pra dar opinião para alguma coisa. Toda família tem uma história não contada, um fato marcante e um jeito todo peculiar de se relacionar.
Sempre achamos que a família do vizinho é mais legal que a nossa, até começarmos a conviver mais com ela e vemos o quanto a nossa, apesar dos problemas, é mais gostosa de participar.
E toda família passa por alguma crise. Algumas mais longas outras mais curtas, mas passa. Sempre tem uma briga, uma encrenca, onde uma parte da família fica para um lado, e a outra, para outro. O mais interessante é que as vezes, coisas pequenas, pessoas da mesma família podem ficar muito tempo, até anos, sem se falar.
Realidade, muitas vezes muito triste, pois as pessoas alimentam mágoa, rancor e vivem separadas. E pior, a situação serve de exemplo negativo para crianças. O estranho é que se você for ouvir a versão de cada lado, você vai perceber que cada um tem uma razão totalmente compreensível. E aí? O que fazer?
Acredito que a maior dificuldade envolvida nestas situações é o orgulho e dificuldade de abrir mão da “razão” que cultivam em favor da proximidade e boa convivência. Pagam um preço alto para viver em “pé de guerra”, incrementada por comentários, fofoquinhas e agressões veladas.
Isso é família? Não deveria ser, mas acontece.
Buscar a conciliação, a harmonia é válido e é um crescimento. É válido abandonar a crítica, o julgamento, a “razão”. Como diria um amigo meu: “o que você prefere: ter razão ou ser feliz?”.
A escolha é sua.

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