Como nos sentimos quando vemos a alegria ou prosperidade de alguém?
Há pessoas que se alegram com as conquistas dos outros. Outras, se
ressentem disso, acreditando a pessoa teve “sorte”, desejando o
mesmo para si.
Mas quem nunca sentiu isso? Atire a primeira pedra quem nunca invejou
alguém. Todos nós, um momento ou outro sentimos isso, com mais ou
menos intensidade e de diferentes maneiras:

Independente de qual inveja se sente, seja “boa” ou “ruim”,
ela é destruidora.
Quando somos acometidos pela inveja, nosso foco está naquilo que
desejamos e não temos, e normalmente ficamos cegos quando ao caminho
de se conquistar nossos sonhos. Ficamos nos ressentindo pelo o que o
outro tem ou vive, observando apenas isto e mais nada. Olhamos para a
falta e ficamos insensíveis àquilo que temos. Ignoramos as coisas
boas da nossa vida. Desprezamos a nossa capacidade de fazer nossos
sonhos acontecerem. A autoestima se esvai juntamente com a energia e
alegria de viver.
As pessoas não percebem, mas este sentimento é muito mais
destruidor do que se pensa. A inveja não destrói a outra pessoa,
como se acredita no poder do “olho gordo”. A inveja destrói o
próprio invejoso. O invejoso esquece de si, perde a identidade e
vive a vida dos outros, sendo que a própria vida fica vazia e sem
sentido. As vezes envolve-se tanto com a vida dos outros que fica
insensível às próprias frustrações e própria dor. Perde a
referencia de quem é, suas capacidades e seus sonhos. Perde forças
e foco. Torna-se uma pessoa amarga e superficial, afastando as
pessoas de si.
Creio que pela nossa própria saúde devemos estar atentos aos nossos
sentimentos. Pois invejar a vida dos outros e não fazer nada para
melhorar a nossa é perder tempo. Precisamos olhar para dentro de
nós, estar em contato com o que desejamos e reconhecer nossas
capacidades. Precisamos colocar a admiração no lugar da inveja. Nos
inspirar nas conquistas dos outros como motivação para nossa vida
e ser feliz!